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1.
São Paulo; SMS; jul. 2023. 25 p. tab.(Boletim CEInfo, XXII, 22).
Monografia em Português | LILACS, ColecionaSUS, SMS-SP, CEINFO-Producao, SMS-SP | ID: biblio-1511252

RESUMO

O Boletim CEInfo "Saúde em Dados" é uma publicação em formato eletrônico com periodicidade anual e de livre acesso editado pela Coordenação de Epidemiologia e Informação (CEInfo) da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP). O documento é apresentado em dois formatos: uma versão em PDF para consulta e download e outra em formato aberto com conteúdo das diferentes unidades territoriais/administrativas do Município de São Paulo ­ Coordenadoria Regional de Saúde/Supervisão Técnica de Saúde e Subprefeitura. O "Saúde em Dados" foi criado para promover a disseminação de dados sobre nascimentos, mortes e adoecimento da população paulistana, além da estrutura de estabelecimentos/serviços da rede SUS e sua produção assistencial com o objetivo de contribuir com a organização das ações de saúde no Município. Desde 2021, são apresentados os registros de síndrome gripal (SG), síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e óbitos decorrentes da pandemia de Covid-19. Na sua 22ª edição, foram incluídos a proporção de nascidos vivos com anomalias congênitas prioritárias segundo definição do Ministério da Saúde, além de alguns agravos de notificação compulsória: doenças e agravos relacionados ao trabalho (DART), acidentes e violências. Os coeficientes foram calculados com a projeção da população residente em 2022 e padronizados por idade com base na população residente de 2020 do Município de São Paulo. Como destaque e a partir desta edição, são apresentados indicadores de mortalidade segundo sexo biológico para as doenças isquêmicas do coração, doenças cerebrovasculares, diabetes mellitus, câncer de pulmão e câncer colorretal. As informações podem ser utilizadas na produção de análises sobre a situação de saúde e de apoio aos gestores, trabalhadores e demais interessados em discutir as ações e políticas de saúde na cidade de São Paulo. Assim qualquer pessoa pode acessar estes conteúdos e utilizá-los com diferentes finalidades e formatos, sendo necessária apenas a preservação da sua origem e citação da fonte. Espera-se que esta publicação cumpra sua finalidade como mais um instrumento público de divulgação de informações de saúde, de apoio aos gestores e à participação social do SUS na cidade de São Paulo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Epidemiologia/estatística & dados numéricos , Previsões Demográficas , Mortalidade , Notificação de Doenças/estatística & dados numéricos , Assistência Hospitalar , Nascido Vivo/epidemiologia , COVID-19/epidemiologia , Instalações de Saúde/estatística & dados numéricos
2.
Goiânia; SES/GO; 2023. 1-131 p. graf, tab, quad, fig.
Monografia em Português | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1517959

RESUMO

Coletânea de 13 boletins publicados no site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, que se destacaram por descrever o perfil de morbimortalidade da unidade e apresentar temas relevantes para a população do Estado de Goiás. Trata-se de um estudo descritivo, realizado com dados do período de janeiro a março de 2023, com informações provenientes das declarações de óbitos e prontuário eletrônico do paciente


Collection of 13 bulletins published on the Goiás State Department of Health website, which stood out for describing the unit's morbidity and mortality profile and presenting relevant themes for the population of the State of Goiás. This is a descriptive study, carried out with data from January to March 2023, with information from death certificates and the patient's electronic medical record


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Epidemiologia/estatística & dados numéricos , Tuberculose/epidemiologia , Violência/estatística & dados numéricos , Acidentes de Trabalho/estatística & dados numéricos , Sífilis/epidemiologia , Mortalidade , Doença de Chagas/epidemiologia , Síndrome Respiratória Aguda Grave/epidemiologia , Dengue/epidemiologia , Nascido Vivo , COVID-19/epidemiologia , Hepatite/epidemiologia , Leptospirose/epidemiologia , Meningite/epidemiologia
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): e00101721, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1374808

RESUMO

Trata-se de estudo descritivo que teve como objetivo discutir as repercussões da mudança na metodologia de coleta da variável cor/raça no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) sobre as taxas de mortalidade infantil (TMI) segundo cor/raça no Brasil. Foram analisadas as variações anuais nas frequências de nascidos vivos e óbitos infantis por cor/raça entre 2009 e 2017. As TMI por cor/raça foram estimadas segundo três estratégias: (1) método direto; (2) fixando-se, em todos os anos, as proporções de nascidos vivos por cor/raça observadas em 2009; e (3) fixando-se, em todos os anos, as proporções de óbitos por cor/raça observadas em 2009. As estratégias visaram explorar o efeito isolado das variações nas proporções de nascidos vivos ou de óbitos por cor/raça sobre as estimativas de TMI antes e após a mudança da variável cor/raça no SINASC. De 2011 para 2012 (ano de mudança da variável cor/raça no SINASC), verificou-se súbito incremento das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) de cor/raça preta, parda e indígena, acompanhado de redução de DNV de cor/raça branca, sem variações correspondentes nos óbitos. O incremento do denominador da TMI das categorias de cor/raça socialmente mais vulnerabilizadas resultou na atenuação das TMI de pretos e indígenas, no incremento da TMI de brancos e, consequentemente, na redução artificial das iniquidades na mortalidade infantil por cor/raça. A mudança da variável cor/raça no SINASC interrompeu a série histórica de nascidos vivos por cor/raça, afetando os indicadores que potencialmente dependem desses dados para seu cálculo, como a TMI. Argumenta-se que as TMI por cor/raça antes e após a mudança no SINASC são indicadores distintos e não comparáveis.


This descriptive study aimed to discuss the repercussions of the change in the methodology for recording the color/race variable in the Brazilian Information System on Live Births (SINASC) on infant mortality rates (IMR) according to color/race in Brazil. Annual variations were analyzed in the rates of live births and infant deaths according to color/race from 2009 to 2017. The IMR according to color/race were estimated using three strategies: (1) direct method; (2) for every year, setting the same proportions of live births by color/race as observed in 2009; and (3) for every year, setting the same proportions of deaths by color/race as observed in 2009. The strategies aimed to explore the single effect of the variations in the proportions of live births or of deaths according to color/race on the estimated IMR before and after the change in the color/race variable in the SINASC database. Between 2011 and 2012 (the year of the change in the color/race variable in SINASC), there was a sudden increase in birthdates with black, brown, and indigenous color/race, along with a reduction in birthdates with white color/race, without no corresponding variations in deaths. The increase of more socially vulnerable color/race categories in the IMR denominator resulted in the attenuation of IMR for black and indigenous infants and in an increase in the IMR for white infants and consequently an artificial reduction in iniquities in infant mortality according to color/race. The change in the color/race variable in SINASC interrupted the historical series of live births by color/race, affecting indicators that potentially depend on these data for their calculation, in this case the IMR. The resulting argument is that infant mortality rates by color/race before versus after the change in the SINASC database are distinct and noncomparable indicators.


Estudio descriptivo que tuvo como objetivo discutir las repercusiones del cambio en la metodología de recogida de la variable color/raza en el Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC) sobre las tasas de mortalidad infantil (TMI), según color/raza en Brasil. Se analizaron las variaciones anuales en las frecuencias de nacidos vivos y óbitos infantiles por color/raza entre 2009 y 2017. Las TMI por color/raza se estimaron según tres estrategias: (1) método directo; (2) fijándose, en todos los años, las proporciones de nacidos vivos por color/raza observadas en 2009; y (3) fijándose, en todos los años, las proporciones de óbitos por color/raza observadas en 2009. Las estrategias tuvieron como objetivo explorar el efecto aislado de las variaciones en las proporciones de nacidos vivos o de óbitos por color/raza sobre las estimaciones de TMI antes y tras el cambio de la variable color/raza en el SINASC. De 2011 a 2012 (año de cambio de la variable color/raza en el SINASC), se verificó un súbito incremento de las Declaraciones de Nacidos Vivos (DNV) de color/raza negra, mestiza e indígena, acompañado de una reducción de DNV de color/raza blanca, sin variaciones correspondientes en los óbitos. El incremento del denominador de la TMI de las categorías de color/raza socialmente más vulnerabilizadas resultó en la atenuación de las TMI de negros e indígenas y en el incremento de la TMI de blancos y, consecuentemente, en la reducción artificial de las inequidades en la mortalidad infantil por color/raza. El cambio de la variable color/raza en el SINASC interrumpió la serie histórica de nacidos vivos por color/raza, afectando los indicadores que potencialmente dependen de esos datos para su cálculo, como la TMI. Se argumenta que las TMI por color/raza antes y después del cambio en el SINASC son indicadores distintos y no comparables.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Sistemas de Informação em Saúde , Brasil/epidemiologia , Sistemas de Informação , Etnicidade , Mortalidade Infantil , Nascido Vivo/epidemiologia
4.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 20(2): 259-268, set 29, 2021. tab, fig
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1354451

RESUMO

Introdução: o Recôncavo é um território de identidade da Bahia propenso a sofrer mais iniquidades sociais, o que pode gerar repercussões negativas nas condições de vida e saúde das crianças e, assim, impactar no Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI). Objetivo: analisar a associação entre os determinantes sociais e biológicos da saúde e a mortalidade infantil nos municípios do Recôncavo da Bahia, no período de 2010 a 2019. Metodologia: estudo ecológico, com dados de Sistemas de Informações em Saúde. Dados de CMI por 1000 nascidos vivos (NV) foram avaliados temporalmente no Recôncavo da Bahia, do ano de 2010 a 2019. Regressão Quantílica foi utilizada para análise do desfecho (CMI) e variáveis de exposição (determinantes). Resultados: o CMI no Recôncavo da Bahia apresentou importantes variações no período avaliado, passando de 9,7/1.000NV em 2010, para 13,1/1.000NV em 2019. Identificou-se associação positiva do CMI com Índice de Gini e uma associação inversa entre o CMI e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Conclusão: no período de 2010 a 2019 houve um aumento de 35% no CMI, no Recôncavo da Bahia. A mortalidade infantil no Recôncavo da Bahia é determinada socialmente pelo Índice de Gini e IDHM. As condições de saúde das crianças podem sofrer consequências em um contexto de aumento da vulnerabilidade social e políticas de subfinanciamento da saúde.


Introduction: the Recôncavo is an identity territory in Bahia that is prone to suffering more social inequities, which can generate negative repercussions on the living conditions and health of children and, thus, impact on the Infant Mortality Rate (IMR). Objective: to analyze the association between the social and biological determinants of health and infant mortality in the municipalities of Recôncavo of Bahia, in the period 2010-2019. Methodology: ecological study, using data from Health Information Systems. IMR data per 1,000 live births (LB) were temporally evaluated in the Recôncavo of Bahia, from 2010 to 2019. Quantile Regression was used for outcome analysis (IMR) and exposure variables (determinants). Results: the IMR in the Recôncavo of Bahia showed important variations in the evaluated period, going from 9.7/1,000LB in 2010, to 13.1/1,000LB in 2019. A positive association was identified between IMR with Gini Index and an inverse association between the IMR and Municipal Human Development Index (MHDI). Conclusion: in the period of 2010-2019 there was an increase of 35.0% in the IMR, in the Recôncavo of Bahia. Infant mortality in the Recôncavo of Bahia is socially determined by the Gini Index and MHDI. Children's health conditions can suffer consequences in a context of increased social vulnerability and underfunded health policies.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Sistemas de Informação , Mortalidade Infantil , Saúde da Criança , Fatores de Risco , Disparidades nos Níveis de Saúde , Métodos de Análise Laboratorial e de Campo , Nascido Vivo
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(3): 945-953, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1346996

RESUMO

Abstract Objectives: to calculate the prevalence and rate per 1,000 live births of sexually transmitted infections (STI) in pregnant women at a public maternity hospital in Salvador. Methods: this descriptive, cross-sectional study retrospectively collected data from compulsory notifications and medical records of pregnant women with STI seen at a maternity hospital in northeastern Brazil between 2014 and 2017 (n = 520). Prevalence and rate per 1,000 live births were estimated for hepatitis B, hepatitis C, HIV, and syphilis. Associations between STI and other clinical and sociodemographic variables were investigated. Results: most pregnant women were born and resided in Salvador, presented a mean age of 26.4 years, self-reported mixed-race and had unplanned pregnancies. Prevalence and rates per 1,000 live births were, respectively: 0.26% and 3.39 for hepatitis B, 0.06% and 0.79 for hepatitis C, 0.47% and 6.23 for HIV, and 2.46% and 32.2 for syphilis. Conclusion: higher prevalence and rates of infection per 1,000 live births were seen at the maternity hospital in northeastern Brazil compared to official data provided by the Brazilian government, notably with regard to HIV and syphilis. The appropriate epidemiological notification of STI, especially in pregnant women, enables the elaboration of effective preventive strategies incorporating specific sociodemographic and clinical characteristics.


Resumo Objetivos: calcular a prevalência e as taxas por 1000 nascidos vivos de infecções sexualmente transmissíveis (IST) em gestantes de uma maternidade pública de Salvador. Métodos: estudo transversal, descritivo, com dados coletados retrospectivamente a partir das fichas de notificação dos agravos e dos prontuários de todas as gestantes com IST atendidas na maternidade, entre os anos de 2014 e 2017 (n=520). Foram calculadas as prevalências e as taxas por 1000 nascidos vivos de hepatite B, hepatite C, HIV e sífilis para a população de gestantes da maternidade. Associações entre as IST e demais variáveis clínicas e sociodemográficas também foram investigadas. Resultados: a maioria das gestantes era natural e residente de Salvador, pardas, com idade média de 26,4 anos e que não planejaram a gravidez. As prevalências e as taxas por 1000 nascidos vivos foram respectivamente: 0,26% e 3,39 para hepatite B, 0,06% e 0,79 para hepatite C, 0,47% e 6,23 para HIV e 2,46% e 32,2 para sífilis. Conclusão: a maternidade apresenta prevalências e taxas por 1000 nascidos vivos superiores aos dados oficiais do governo brasileiro, especialmente para HIV e sífilis. A correta notificação epidemiológica desses agravos, especialmente em gestantes, permite o desenvolvimento de estratégias preventivas mais eficientes e com enfoque nas características sociodemográficas e clínicas das pacientes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Sífilis/transmissão , Sífilis/epidemiologia , Infecções por HIV/transmissão , Infecções por HIV/epidemiologia , Hepatite C/transmissão , Hepatite C/epidemiologia , Gestantes , Hepatite B/transmissão , Hepatite B/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Estudos Transversais , Nascido Vivo , Sistemas de Informação em Saúde
6.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(2): 399-408, Apr.-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1340648

RESUMO

Abstract Objectives: describe mothers, pregnancies and newborns' characteristics according to the type of childbirth history and to analyze repeated cesarean section (RCS) and vaginal delivery after cesarean section (VBACS), in São Paulo State in 2012. Methods: data are from the Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Live Birth Information Systems). To find the RCS's group, the current type of childbirth equal to cesarean section was selected and from these all the previous cesareans. To identify the VBACS's group all live birth with current vaginal delivery were selected and from these all previous cesareans. Mothers with a history of RCS and VBACS were analyzed according to the characteristics of the pregnancy, newborn and the childbirth hospital. Results: 273,329 mothers of live birth with at least one previous child were studied. 43% of these were born of RCS and 7.4% of VBACS. Mothers who underwent RCS are older and higher educated and their newborns presented a lower incidence of low birth weight. Early term was the most frequent rating for gestational age born of RCS. Live births were of VBACS and had greater proportions of late term. The RCS was more common in hospitals not affiliated with the Sistema Único de Saúde (SUS) (Public Health System) (44.1%). Conclusion: the high RCS's rates, especially in the private sector, highlight the necessity of improvements in childbirth care model in São Paulo.


Resumo Objetivos: descrever características das mães, da gestação e do recém-nascido, segundo histórico de tipo de parto, analisando repetição de cesárea (RC) e parto vaginal após cesárea (PVAC), no Estado de São Paulo, em 2012. Métodos: os dados são provenientes do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Para encontrar o conjunto RC, selecionou-se o tipo de parto atual igual a cesárea e destes buscou-se todos com cesárea anterior. Para identificar o grupo PVAC, selecionou-se os recém-nascido com parto atual vaginal e destes buscou-se todos com cesárea anterior. Foram analisadas mães com história de RC e PVAC, segundo características da gestação, do recémnascido e hospital do parto. Resultados: estudou-se 273.329 nascidos vivos de mães com pelo menos um filho anterior. Destes, 43% nasceram por RC e 7,4% por PVAC. As mães que realizaram RC são mais velhas e mais escolarizadas, seus recém-nascidos apresentaram menor proporção de baixo peso ao nascer. Termo precoce foi a mais frequente idade gestacional dos que nasceram por RC. Os recém-nascidos por PVAC apresentaram maiores proporções de termo tardio. RC foi mais frequente nos hospitais sem vínculo com o Sistema Único de Saúde (44,1%). Conclusão: as altas taxas de RC, principalmente no setor privado, evidenciam necessidade de melhoras no modelo de atenção ao parto em São Paulo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Sistema Único de Saúde , Cesárea/estatística & dados numéricos , Nascimento Vaginal Após Cesárea/estatística & dados numéricos , Recesariana/estatística & dados numéricos , Tocologia , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Gestantes , Nascido Vivo/epidemiologia
7.
Femina ; 49(7): 414-420, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1290589

RESUMO

Objetivo: Comparar a taxa de cesarianas em duas maternidades públicas no estado do Rio de Janeiro, denominadas Maternidades A e B. Métodos: Foram extraídos das Declarações de Nascido Vivo (DNVs) dados sobre partos ocorridos no período de agosto a outubro de 2018, sendo realizada a classificação deles nos grupos de Robson. Foi possível identificar as características da população atendida e os grupos de maior representatividade que contribuíram para a taxa de cesarianas. Resultados: A idade média geral das puérperas em estudo foi de 25,7 anos. Verificou-se que ambas as maternidades apresentam taxas de cesarianas elevadas (a Maternidade A apresentou 46,4% e a Maternidade B, 34,4%), sendo a taxa geral do estudo de 40,1%. Analisando as características da população de ambas as maternidades, a maioria atendida na Maternidade A é representada por nulíparas com feto único e a termo (grupo 2 = 21,1%), e a Maternidade B é representada, em sua maioria, por multíparas, sem cesárea prévia, com feto único e a termo (grupo 3 = 22,9%). O grupo 2 foi o que mais contribuiu para a taxa geral de cesariana em ambas as maternidades, após o grupo de pacientes com pelo menos uma cesárea prévia (grupo 5), sendo 26% na Maternidade A e 33,1% na Maternidade B. Conclusão: Foi possível concluir que ambas as maternidades em estudo apresentaram taxas de cesarianas menores que a nacional, porém muito acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ambas apresentaram valores consideráveis de preenchimento inadequado das DNVs.(AU)


Objective: To compare the cesarean section rate in two public maternity hospitals in the state of Rio de Janeiro, called maternity hospitals A and B. Methods: Data from Certificates of Live Births (DNVs) occurred during the period from August to October 2018 were extracted and their classification was performed in Robson's groups. Through this classification it was possible to identify the characteristics of the population served and the most representative groups that contributed to the cesarean section rate. Results: The overall average age of the puerperal women under study was 25.7 years. Both maternities showed higher caesarean section rates (Maternity A had a rate of 46.4% and Maternity B 34.4%), with the overall study rate of 40.1%. Analyzing the characteristics of the population of both maternities, the majority attended at Maternity A is represented by nulliparous women with single and full-term fetuses (group 2 = 21.1%), and Maternity B is mostly represented by multiparous women, without previous cesarean section, with single and full-term fetus (group 3 = 22.9%). It was group 2 that most contributed to the overall cesarean section rate after the group of patients with at least one previous cesarean section (group 5), being 26% in Maternity A and 33.1% in Maternity B. Conclusion: It was concluded that both maternity hospitals under study had caesarean section rates lower than the national rate, but much higher than recommended by World Health Organization (WHO). In addition, both presented considerable values of inadequate filling of DNVs.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Cesárea/estatística & dados numéricos , Maternidades/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudo Comparativo , Estudos Transversais , Nascido Vivo/epidemiologia
8.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(4): e2021167, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1339864

RESUMO

Objetivo: Avaliar a completude e concordância dos óbitos infantis por sífilis congênita na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil, no período 2010-2017. Métodos: Estudo descritivo, baseado na vinculação do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Foram considerados os óbitos com menção de sífilis congênita nas causas múltiplas de morte. Analisou-se a completude de 11 variáveis do SIM; adotou-se o Sinasc como referência. Para análise da concordância, utilizou-se o índice Kappa. Resultados: Registraram-se 134 óbitos por sífilis congênita; destes, 132 foram vinculados, sendo 67 como causa básica e 65 ao se considerar causas múltiplas de óbito, indicando subestimação da mortalidade. Após linkage, houve aumento de 2 para 10 variáveis com preenchimento excelente. Conclusão: A vinculação do SIM com dados do Sinasc melhorou sua completude. Identificou-se subestimação da magnitude da mortalidade por sífilis congênita, e o uso das causas múltiplas melhorou sua mensuração.


Objetivo: Evaluar la completitud y concordancia de muertes infantiles por sífilis congénita en la Región Metropolitana de Sao Paulo, Brasil, entre 2010 y 2017. Métodos: Estudio descriptivo basado en el enlace de datos entre el Sistema de Información de Mortalidad (SIM) y el Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (Sinasc). Se consideraron muertes con mención de sífilis congénita en múltiples causas de muerte. Se analizó la completitud de 11 variables del SIM y se adoptó el Sinasc como referencia. Se utilizó el índice Kappa para analizar la concordancia. Resultados: Se registraron 134 muertes por SC, de las cuales 132 fueron vinculadas, siendo 67 como causa básica y 65 al considerar causas asociadas, lo que indica subestimación de la mortalidad. Después del linkage, hubo aumento de 2 para 10 variables con excelente completitud. Conclusión: La vinculación del SIM con el Sinasc mejoró la completitud. Se identificó subestimación de la magnitud de mortalidad por sífilis congénita y el uso de múltiples causas mejoró la medición.


Objective: To evaluate the completeness and concordance of infant deaths from congenital syphilis in the Metropolitan Region of Sao Paulo, Brazil, between 2010 and 2017. Methods: This was a descriptive study based on linkage between the Mortality Information System (SIM) and the Live Birth Information System (SINASC). Deaths with mention of congenital syphilis in multiple causes of death were analyzed. The completeness of 11 SIM variables was analyzed and SINASC was adopted as the reference. The Kappa statistic was used to analyze concordance. Results: There were 134 recorded congenital syphilis deaths, 132 of which were linked. 67 had congenital syphilis as the underlying cause, while 65 involved multiple causes of death, indicating underestimated congenital syphilis mortality. After linkage, the number of variables with excellent completeness increased from two to ten. Conclusion: Linking SIM with SINASC data improved completeness. The magnitude of congenital syphilis mortality was found to be underestimated, and the use of multiple causes improved its measurement.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Sífilis Congênita/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Causas de Morte , Brasil/epidemiologia , Sistemas de Informação , Epidemiologia Descritiva , Nascido Vivo
9.
Clin. biomed. res ; 41(4): 291-298, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1349519

RESUMO

Introdução: No mundo, estima-se que cerca de 1,8 milhões de gestantes estejam infectadas por sífilis, apesar de apenas 10% desse valor sejam diagnosticados e devidamente tratados. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo descrever a evolução temporal da incidência dos casos e das taxas de mortalidade por sífilis congênita (SC) em menores de 1 ano, bem como comparar o impacto dessa mortalidade por regiões do Brasil, entre 2009 e 2018. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, com dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados: A incidência de SC em indivíduos menores de 1 ano apresentou um acréscimo de 328,57% nas taxas notificadas entre 2009 (2,1/1.000) e 2018 (9/1.000). A média anual de incidência (ß 1 ) por SC foi de 0,80 (IC95% 0,75­0,86; p=00006), com um coeficiente de determinação (R 2 ) igual a 0,99%. A variação média da taxa de mortalidade por SC (ß 1 ) foi 0,006/1.000 (IC95% 0,005­0,008; p=0,00004, R 2 = 0,93%). A região Sudeste apresentou a maior proporção de mortalidade pela doença entre menores de 1 ano por SC, com 43,14% dos óbitos. Conclusão: Foi observada uma correlação positiva da incidência e da mortalidade por SC entre menores de 1 ano no Brasil ao longo dos anos analisados, sendo perceptível elevadas taxas entre as cincos regiões geográficas, sugerindo a necessidade de maior atenção à triagem no pré-natal e melhorias na capacitação dos serviços de saúde. (AU)


Introduction: Worldwide, it is estimated that about 1.8 million pregnant women are infected with syphilis, although only 10% of them are diagnosed and treated appropriately. Therefore, the present study aims to describe the temporal evolution of the incidence of cases of and mortality rates from congenital syphilis (CS) in children younger than 1 year, as well as to compare the impact of this mortality by regions of Brazil between 2009 and 2018. Methods: This is an ecological, retrospective study, with data from the Information System and Notifiable Diseases (SINAN), Mortality Information System (SIM) and the Information System on Live Births (SINASC). Results: The incidence of CS in individuals younger than 1 year showed an increase of 328.57% in the rates recorded between 2009 (2.1/1,000) and 2018 (9/1,000). The mean annual incidence (ß1) per CS was 0.80 (95% confidence interval [95%CI] 0.75-0.86; p = 00006), with a coefficient of determination (R2) equal to 0.99%. The mean variation in mortality rate from SC (ß1) was 0.006/1,000 (95%CI 0.005- 0.008; p = 0.00004, R2 = 0.93%). The southeast region had the highest proportion of mortality from the disease among children younger than 1 year due to CS, with 43.14% of deaths. Conclusion: There was a positive correlation between incidence of and mortality from CS among children younger than 1 year in Brazil over the years analyzed, with high rates in the five geographic regions, suggesting the need for greater attention to prenatal screening and improvements in the training of health service professionals. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Sífilis Congênita/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Distribuição Temporal , Nascido Vivo
10.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE001355, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1349826

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever características epidemiológicas, evitabilidade e distribuição espacial dos óbitos fetais. Métodos Estudo ecológico realizado no estado de Pernambuco entre 2010 e 2017, cuja unidade de análise foram regiões de saúde. Utilizou-se dados dos Sistemas de Informações sobre Mortalidade, e sobre Nascidos Vivos. A classificação da evitabilidade dos óbitos seguiu os critérios da Lista brasileira de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde. Utilizou-se estatística descritiva e o teste Qui-quadrado para comparações de proporções. Elaborou-se mapas com a distribuição espacial da mortalidade fetal e por causas evitáveis e mal definidas. Resultados Registou-se 12.337 óbitos fetais, sendo 8.927 (72,3%) por causas evitáveis. As variáveis idade da mãe, número de filhos mortos, tipo de gravidez, tipo de parto e peso ao nascer estiveram relacionadas a evitabilidade do óbito. A taxa de mortalidade fetal para o estado de Pernambuco foi de 10,9 por 1000 nascimentos, variando de 10,1 a 16,6, com maior taxa de 16,6 na região XI. A taxa de mortalidade fetal por causas evitáveis foi 7,9, com a mínima de 6,7, e máxima de 13,2 na XI região. A taxa por causas mal definidas foi de 2,3 por 1000 nascimentos, com a maior taxa de 6,2 na IX região. Conclusão Os resultados do estudo apresentaram a caracterização dos óbitos fetais, na maior parte evitáveis, e contribuíram para a compreensão da cadeia de fatores envolvidos na ocorrência das mortes. O mapeamento das taxas da mortalidade identificou regiões de saúde prioritárias para as ações de redução dos óbitos fetais.


Resumen Objetivo Describir las características epidemiológicas, la evitabilidad y la distribución espacial de la muerte fetal. Métodos Estudio ecológico, realizado en el estado de Pernambuco entre 2010 y 2017, cuyas unidades de análisis fueron regiones de salud. Se utilizaron datos del Sistema de Información sobre Mortalidad y sobre Nacidos Vivos. La clasificación de evitabilidad de las muertes se realizó de acuerdo con los criterios de la Lista brasileña de causas de muertes evitables por intervenciones del Sistema Único de Salud. Se utilizó la estadística descriptiva y la prueba χ2 de Pearson para comparar las proporciones. Se elaboraron mapas con la distribución espacial de la mortalidad fetal por causas evitables y mal definidas. Resultados Se registraron 12.337 muertes fetales, de las cuales 8.927 (72,3 %) fueron por causas evitables. Las variables edad de la madre, número de hijos fallecidos, tipo de embarazo, tipo de parto y peso al nacer estuvieron relacionadas con la evitabilidad de la muerte. El índice de mortalidad fetal en el estado de Pernambuco fue de 10,9 cada 1.000 nacimientos, con una variación de 10,1 a 16,6, y el mayor índice de 16,6 fue en la región XI. El índice de mortalidad fetal por causas evitables fue de 7,9, con una mínima de 6,7 y una máxima de 13,2 en la región XI. El índice por causas mal definidas fue de 2,30 cada 1.000 nacimientos, con un índice mayor de 6,2 en la región IX. Conclusión Los resultados del estudio presentaron la caracterización de las muertes fetales, en su mayoría evitables, y contribuyeron a la comprensión de la cadena de factores relacionados con los casos de muerte. El mapeo de los índices de mortalidad identificó regiones de salud prioritarias para acciones de reducción de muertes fetales.


Abstract Objective To describe the epidemiological characteristics, preventability and spatial distribution of fetal deaths. Methods Ecological study conducted in the state of Pernambuco between 2010 and 2017 with the health regions as the unit of analysis. Data from Mortality and Live Birth Information Systems were used. The classification of the preventability of deaths followed the criteria of the Brazilian List of causes of preventable deaths by interventions of the National Health Service. Descriptive statistics and the chi-square test were used for comparisons of proportions. Maps with the spatial distribution of fetal mortality and of preventable and ill-defined causes were prepared Results There were 12,337 fetal deaths, of which 8,927 (72.3%) from preventable causes. The variables mother's age, number of dead children, type of pregnancy, type of delivery and birth weight were related to preventability of death. The fetal mortality rate for the state of Pernambuco was 10.9 per 1,000 births, ranging from 10.1 to 16.6, with a higher rate of 16.6 in region XI. The rate of fetal mortality from preventable causes was 7.9, with a minimum of 6.7 and a maximum of 13.2 in region XI. The rate for ill-defined causes was 2.3 per 1,000 births, and the highest rate was 6.2 in region IX. Conclusion The results of the study showed the characterization of fetal deaths, mostly preventable, and contributed to understand the chain of factors involved in the occurrence of deaths. Priority health regions for actions to reduce fetal deaths were identified by mapping the mortality rates.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Sistemas de Informação/estatística & dados numéricos , Epidemiologia/estatística & dados numéricos , Estatísticas Vitais , Mortalidade Fetal , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Análise Espacial , Brasil , Epidemiologia Descritiva , Estudos Ecológicos , Nascido Vivo/epidemiologia
12.
RECIIS (Online) ; 14(3): 656-680, jul.-set. 2020. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1121855

RESUMO

A pesquisa apresentada neste artigo realizou um balanço quantitativo da taxa de mortalidade materna no Brasil ao longo das últimas duas décadas (2000-2019), sob o recorte de cor/raça com o objetivo de enfatizar a importância da divulgação de informações como demarcadores de mensuração de desigualdades raciais na mortalidade materna de mulheres negras no período gestacional, durante o parto e puerpério. A metodologia compreende a desagregação por cor/raça de dados do Sistema Único de Saúde (MS/DataSUS) derivados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), a fim de coletar dados referentes a óbitos maternos, e do Sistema de Nascidos Vivos (Sinasc) para os dados relacionados aos nascimentos informados em território nacional. Os resultados obtidos apontam uma tendência de índices de mortalidade materna entre mulheres de cor/raça preta substancialmente maiores do que os que se referem às de cor/raça branca, revelando a falta de informações e políticas que minimizem a condição de vulnerabilidade de alguns grupos étnico-raciais no sistema de atenção à saúde materna.


This article presents a quantitative research examining the color/race-related maternal mortality rate in Brazil over the last two decades (2000-2019), aiming to emphasize the importance of the disclosure of information as indicators of racial inequalities in the black women' maternal mortality in the gestational period, during the childbirth and puerperium. The methodology uses the disaggregation by color/race of data from the Sistema Único de Saúde (DataSUS - Unified Health System) derived from the SIM - Sistema de Informação de Mortalidade (Mortality Information System), in order to collect data related to maternal deaths and from the Sinasc - Sistema de Nascidos Vivos (Live Births System), for the data related to births registered in the national territory. The results obtained point to a trend towards the maternal mortality rates being substantially higher among Black race/color women than among White race/color women, revealing the lack of information and policies that minimize the vulnerability of some ethnic-racial groups in the maternal health care system.


Este artículo presenta una investigación cuantitativa acerca de la tasa de mortalidad materna en Brasil a lo largo de las dos últimas décadas (2000-2019), del punto de vista de color/raza con el objetivo de enfatizar la importancia de la divulgación de informaciones como indicadores de las desigualdades raciales en la mortalidad materna de las mujeres negras en la fase de gestación, en el momento del parto y en el período de puerperio. La metodología utiliza la desagregación por color/raza de los datos del Sistema Único de Saúde (DataSUS - Sistema Unificado de Salud) derivados del SIM - Sistema de Informação de Mortalidade (Sistema de Información sobre Mortalidad), con el fin de recopilar datos relacionados con las muertes maternas, y del Sinasc - Sistema de Nascidos Vivos (Sistema de Nacidos Vivos) para los datos relacionados con los nacimientos documentados en el territorio nacional. Los resultados obtenidos apuntan una tendencia de las tasas de mortalidad materna entre las mujeres de color/raza negra sustancialmente superior a de las mujeres de color/raza blanca, revelando la falta de información y políticas que minimicen la condición de vulnerabilidad de ciertos grupos étnico-raciales en el sistema de atención de salud materna.


Assuntos
Humanos , Morte Materna , Sistemas de Informação em Saúde , Saúde Materna , Análise de Dados , Brasil , Grupos Raciais , Nascido Vivo , Racismo
13.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(3): 779-788, July-Sept. 2020. tab
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136452

RESUMO

Abstract Objectives: estimate the strength of association between neonatal near miss and the nega-tive outcomes in the child's first year of life. Methods: a prospective cohort study on neonatal survivors originating from a national survey "Nascer no Brasil (Born in Brazil), 2011-2012." Main exposure: neonatal near miss (NNM). Negative outcomes: breastfeeding, hospitalization, and post neonatal death (tele-phone interview). For each outcome, the odds ratio (OR) were estimated by univariate (p<0.2) and multivariate (p<0.05) logistic regression models. Results: among 15,675 children 3.3% were neonatal near miss. Neonatal near miss was associated, after adjusting, to: weaning (OR=1.8); hospitalization after hospital discharge (OR=2.2); remained hospitalized (OR=65.6) and post neonatal death (OR=52.4) The increased OR after adjusting revealed negative confounding, such as "remained hospitalized since childbirth" (ORcrude=21.1 and ORadjusted=65.6). Conclusions: although neonatal near miss reflects a good quality of health care, avoiding neonatal death, these survivors have higher risk of negative outcomes in the first year of life.


Resumo Objetivos: estimar a força de associação entre near miss neonatal e desfechos negativos, no primeiro ano de vida. Métodos: coorte prospectiva de sobreviventes neonatais, originária do inquérito nacional "Nascer no Brasil, 2011-2012." Exposição principal: near miss neonatal (NMN). Desfechos negativos: não amamentação, internação hospitalar e óbito pós-neonatal (entrevista tele-fônica). Para cada desfecho foram estimadas razões de chances (OR), por modelos de regressão logística univariada (p<0,2) e multivariada (p<0,05). Resultados: das 15.675 crianças, 3,3% eram casos de NMN. NMN esteve associado, após ajuste, a: desmame (OR=1,8); internação pós-alta (OR=2,2); permanecer internado (OR=65,6) e óbito pós-neonatal (OR=52,4). O aumento da OR após ajuste apontou para confundimentos negativos, no caso de "permanecer internado desde o parto" (ORbruto=21,1; ORajustado=65,6). Conclusão: apesar do NMN refletir boa qualidade da assistência à saúde, evitando o óbito neonatal, estes sobreviventes têm maior risco de desfechos negativos no primeiro ano de vida.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Desmame , Aleitamento Materno , Mortalidade Infantil , Inquéritos Epidemiológicos , Nascido Vivo/epidemiologia , Near Miss/estatística & dados numéricos , Hospitalização , Brasil/epidemiologia
14.
São Paulo; SMS; jul. 2020. 59 p. graf, tab.(Boletim CEInfo Análise, XV, 18).
Monografia em Português | LILACS, ColecionaSUS, SMS-SP, CEINFO-Producao, SMS-SP | ID: biblio-1433828

RESUMO

A desigualdade social é um tema latente em nosso país, visto sua história de ex-colônia e de quase quatro séculos de escravização de pessoas negras. Nos últimos anos houve avanços na implementação de políticas públicas voltadas para a saúde da população negra, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida desse grupo. Este boletim tem como objetivo fornecer subsídios para monitorar e avaliar essas políticas, para tanto serão apresentadas informações desagregadas por raça/cor. A população negra corresponde a 37% da população do Município de São Paulo (MSP), contudo tem 60,3% dos beneficiários do programa Bolsa Família. Entre 2012 a 2018 houve aumento da proporção de nascidos vivos de mães pretas e pardas, com maior proporção de mães adolescentes ­ 13,3% em relação às brancas ­ 7,8%; o início tardio do pré-natal e o acompanhamento insuficiente também é mais frequente em mulheres negras e indígenas. A população negra tem a maior proporção de casos de HIV notificados ­ 47,2%, risco relativo 2,5 vezes maior de ter Aids; corresponde a 54,9% dos casos de Sífilis Adquirida; teve aumento da incidência de Tuberculose, com maior risco relativo de adquirir a doença em relação aos brancos. Quanto ao estado nutricional, crianças negras apresentaram maior prevalência de excesso de peso e déficit de altura, em comparação as brancas. Os trabalhadores negros representam 37% dos ocupados, mas são vítimas de metade dos acidentes notificados ­ 51,4%. Em relação as doenças crônicas não transmissíveis, a mortalidade na população preta é maior por Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Melittus e Doença Cerebrovascular, tanto em menores como em maiores de 60 anos. A mortalidade por Câncer de Mama e de Colo Uterino se concentra acima dos 50 anos e mulheres pretas estão em primeiro lugar, seguidas das brancas. A violência acomete prioritariamente jovens negros de 15 a 29 anos, que representam 68,8% dos óbitos por Intervenção Legal nessa faixa etária. A mortalidade precoce, antes dos 65 anos de idade, ocorre muito mais no sexo masculino e na população negra. Apesar das políticas instituídas com olhar para a saúde da população negra, as iniquidades ainda estão presentes e os indicadores permitem visualizar essas vulnerabilidades. Fica o desafio de ampliar de fato o acesso aos serviços, diminuira as desigualdades a fim de melhorar a saúde da população negra


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adolescente , População Negra/estatística & dados numéricos , Distribuição por Etnia , Mensuração das Desigualdades em Saúde , Racismo Sistêmico , Política de Saúde , Tuberculose/epidemiologia , Violência/estatística & dados numéricos , Sífilis/epidemiologia , Estado Nutricional , Prevalência , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Nascido Vivo/epidemiologia , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(7): 373-379, July 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137854

RESUMO

Abstract Objective To investigate the patterns of hospital births in the state of Rio de Janeiro (RJ), Brazil, between 2015 and 2016; considering the classification of obstetric characteristics proposed by Robson and the prenatal care index proposed by Kotelchuck. Methods Data obtained from the Information System on Live Births of the Informatics Department of the Brazilian Unified Health System (SINASC/DATASUS, in the Portuguese acronym) databases were used to group pregnant women relatively to the Robson classification. A descriptive analysis was performed for each Robson group, considering the variables: maternal age, marital status, schooling, parity, Kotelchuck prenatal adequacy index and gestational age. A logistic model estimated odds ratios (ORs) for cesarean sections (C-sections), considering the aforementioned variables. Results Out of the 456,089 live births in Rio de Janeiro state between 2015 and 2016, 391,961 records were retained, 60.3% of which were C-sections. Most pregnant women (58.6%) were classified in groups 5, 2 or 3. The percentage of C-sections in the Robson groups 1, 2, 3, 4, 5 and 8 was much higher than expected. Prenatal care proved to be inadequate for women who subsequently had a vaginal delivery, had an unfavorable family structure and a lower socioeconomic status (mothers without partners and with lower schooling), compared with those undergoing cesarean delivery. For a sameRobson group, the chance of C-section increases when maternal age rises (OR = 3.33 for 41-45 years old), there is the presence of a partner (OR = 1.81) and prenatal care improves (OR = 3.19 for "adequate plus"). Conclusion There are indications that in the state of RJ, from 2015 to 2016, many cesarean deliveries were performed due to nonclinical factors.


Resumo Objetivo Investigar os padrões dos partos hospitalares no estado do Rio de Janeiro (RJ), Brasil, entre 2015 e 2016, considerando a classificação de características obstétricas de Robson e a dos cuidados pré-natais proposta por Kotelchuck. Métodos Dados sistema de informações sobre nascidos vivos (SINASC) do departamento de informática do sistema único de saúde (DATASUS) foram utilizados para agrupar gestantes relativamente à classificação de Robson. Foi efetuada uma análise descritiva para cada grupo de Robson, considerando-se as variáveis idade materna, estado civil, escolaridade, paridade, o índice de Kotelchuck de adequação do pré-natal e a idade gestacional. Também foi realizado o cálculo de razão de chances (RC) para parto cesáreo, considerando-se um modelo logístico. Resultados Dos 456.089 nascimentos vivos ocorridos no RJ de 2015 a 2016, foram incluídos 391.961 registros, sendo 60,3% cesáreas, com maioria de gestantes (58,6%) nos grupos 5, 2 ou 3. O percentual de cesáreas nos grupos 1, 2, 3, 4, 5 e 8 foi bem superior ao sugerido pela literatura. Para gestantes de um mesmo grupo (controladas as demais características), a chance de cesárea se eleva quando aumenta a idade materna (RC = 3,33 para 41-45 anos), existe a presença de um companheiro (RC = 1,81), o nível de escolaridade é maior (RC = 3,11 para ≥ 12 anos) e o pré-natal é mais cuidadoso (RC= 3,19 para "adequado plus"). Conclusão Há indícios que no RJ, de 2015 a 2016, muitos partos cesáreos foram realizados sob influência de fatores extraclínicos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal , Cesárea/estatística & dados numéricos , Nascido Vivo , Paridade , Gravidez Múltipla , Brasil/epidemiologia , Início do Trabalho de Parto , Idade Gestacional , Idade Materna , Estado Civil , Procedimentos Desnecessários/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Apresentação no Trabalho de Parto
16.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1058896

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe some characteristics of the 97 teaching hospitals participating in the Projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice ON—Project for Improvement and Innovation in Care and Teaching in Obstetrics and Neonatology). METHODS The semester prior to the beginning of the program was adopted as the baseline to evaluate the subsequent structural and processes changes of this project. Secondary data from the first half of 2017 were extracted from the National Registry of Health Establishments (NRHE), the Hospital Information System and the Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC—Live Birth Information System). RESULTS Before the implementation of the project, only 66% of the hospitals had a Baby-friendly Hospital Initiative, only 3% offered special accommodations for high-risk pregnant women, mothers and their newborns, and 45.4% hospitals adopted the skin-to-skin contact; 97% hospitals had separate rooms for pre-labor and vaginal delivery (93%), not following the recommendations of the Ministry of Health; nine hospitals (9%) had no rooming-in; there were few obstetrics nurses (less than 1% of professionals enrolled in the NRHE), and in only six hospitals the proportion of births assisted by this professional was above 50% of vaginal deliveries, while in eight this percentage ranged between 15% and 50%; the average cesarean section rate was 42%, ranging between 37.6% (Southeast) and 49.1% (Northeast); ten hospitals did not charge for companions according to inpatient hospital authorization. CONCLUSION The study strengthens the relevance of the Apice ON project as an inducer of change of the care model in teaching hospitals and, therefore, as a strategy for the implementation of the national public policy represented by the Stork Network.


RESUMO OBJETIVO Este artigo descreve algumas características dos 97 hospitais de ensino participantes do Projeto de Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia (Apice ON). MÉTODOS Foi adotado como linha de base o semestre anterior ao lançamento do programa, para permitir avaliar as mudanças estruturais e processuais decorrentes desse projeto. Utilizaram-se dados secundários referentes ao primeiro semestre de 2017 disponíveis no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), no Sistema de Informações Hospitalares e no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. RESULTADOS Antes da implantação do projeto, apenas 66% dos hospitais apresentaram habilitação de Hospital Amigo da Criança, somente 3% estavam habilitados com Casa da gestante, Bebê e Puérpera e 45,4% adotavam o método canguru; 97% dispunham de sala de pré-parto e 93% de sala de parto normal separadas, sem seguir o preconizado pelo Ministério da Saúde; nove hospitais (9%) não tinham alojamento conjunto; havia poucos enfermeiros obstetras (menos de 1% dos profissionais cadastrados no CNES), e em apenas seis hospitais a proporção de partos assistidos por esse profissional foi superior a 50% dos partos vaginais, enquanto em oito hospitais esta proporção ficou entre 15 e 50%; a taxa média de cesáreas foi de 42%, variando entre 37,6% (Sudeste) e 49,1% (Nordeste); em dez dos hospitais não constava cobrança de diária de acompanhante na autorização de internação hospitalar. CONCLUSÃO O estudo fortalece a pertinência do projeto Apice ON como indutor de mudança do modelo nos hospitais de ensino e, portanto, como estratégico para a efetivação da política pública nacional representada pela Rede Cegonha.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Pré-Escolar , Maternidades/organização & administração , Hospitais de Ensino/organização & administração , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Neonatologia/educação , Obstetrícia/educação , Brasil , Trabalho de Parto , Cesárea/normas , Parto Obstétrico/normas , Período Pós-Parto , Nascido Vivo , Maternidades/normas , Hospitais de Ensino/normas , Programas Nacionais de Saúde/normas , Neonatologia/normas , Obstetrícia/normas
17.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): e00163419, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124285

RESUMO

A regionalização do cuidado perinatal deve considerar as estruturas assistenciais existentes e facilitar o acesso. Este estudo identificou fluxos assistenciais intermunicipais de nascimentos e óbitos perinatais ocorridos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil, em 2011 e 2014, definiu parâmetros e sistematizou propostas para a organização da regionalização da assistência perinatal. Estudo ecológico espaço-temporal. As fontes de dados foram os Sistemas de Informações sobre Nascidos Vivos e sobre Mortalidade, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e o Censo Demográfico de 2010. Foram identificadas relações existentes entre municípios de residência e ocorrência dos nascimentos e óbitos perinatais. Cada município foi analisado em separado e em pares - residência/ocorrência - segundo o evento vital, recursos assistenciais e critérios pragmáticos de ameaça à vida. Foram realizadas análises descritivas de fluxos dominantes, fatorial exploratória de componentes principais e cluster. Identificaram-se as redes assistenciais existentes, e as 47 variáveis analisadas foram resumidas em três fatores (dimensões analíticas) - disponibilidade de leitos, situação de ameaça à vida e condições socioeconômicas - responsáveis, respectivamente, por 60/80%, 20/30% e 13/22% da variância, relativas a cada ano analisado. Os fatores foram utilizados para a formação dos clusters, classificados de 3 a 5 estratos. Três propostas de regiões de saúde perinatal foram elaboradas. A principal contribuição deste estudo foi apresentar parâmetros para o acompanhamento da regionalização e a reavaliação desse processo sistematicamente com base nos registros administrativos.


The regionalization of perinatal care should consider existing healthcare structures for facilitating access. This spatial-temporal ecological study identified intermunicipal flows of perinatal births and deaths in Greater Metropolitan Rio de Janeiro, Brazil, in 2011 and 2014, defined parameters, and systematized proposals for organizing the regionalization of perinatal care. The data sources were the Brazilian Information System on Live Births, Mortality Information System, National Registry of Healthcare Establishments, and 2010 Population Census. The study identified existing relations between the mothers' municipalities of residence and the occurrence of perinatal births and deaths. Each municipality was analyzed singly and pairwise (residence/occurrence) according to the vital event, healthcare resources, and pragmatic criteria of life-threatening conditions at birth. We conducted descriptive analyses of dominant flows, exploratory principal components analysis, and cluster analysis. The existing healthcare networks were identified, and 47 variables were summarized in three factors (analytical dimensions) - availability of beds, risk of life-threatening conditions, and socioeconomic status - accounting for 60%/80%, 20%/30%, 13%/22%, respectively, of the variance pertaining to each year analyzed. The factors were used to form clusters, classified in 3 to 5 strata. Three proposals were drafted for perinatal health regions. The study's principal contribution was having presented parameters for monitoring the regionalization and systematic reevaluation of this process based on administrative records.


La regionalización del cuidado perinatal debe considerar las estructuras asistenciales existentes y facilitar el acceso a las mismas. Este estudio identificó flujos asistenciales intermunicipales de nacimientos y óbitos perinatales, ocurridos en la región metropolitana de Río de Janeiro, Brasil, en 2011 y 2014, definió parámetros y sistematizó propuestas para la organización de la regionalización de la asistencia perinatal. Se trata de un estudio ecológico espacio-temporal. Las fuentes de datos fueron: Sistema de Información sobre Nacidos Vivos y sobre Mortalidad, registro nacional de establecimientos de salud y Censo Demográfico de 2010. Se identificaron las relaciones existentes entre municipios de residencia y ocurrencia de nacimientos y óbitos perinatales. Cada municipio se analizó por separado y por pares -residencia/ocurrencia-, según el evento vital, recursos asistenciales y criterios pragmáticos de amenaza para la vida. Se realizaron análisis descriptivos de flujos dominantes, así como análisis factoriales exploratorios de componentes principales y clúster. Se identificaron las redes asistenciales existentes y las 47 variables analizadas se resumieron en tres factores (dimensiones analíticas): disponibilidad de camas, situación de amenaza para la vida y condiciones socioeconómicas; responsables respectivamente de un 60%/80%, 20%/30% y 13%/22%, de la variancia, relativas a cada año analizado. Los factores fueron utilizados para la formación de los clústeres, clasificados de entre 3 a 5 estratos. Se elaboraron tres propuestas de regiones de salud perinatal. La principal contribución de este estudio fue presentar parámetros para realizar un seguimiento de la regionalización, así como la reevaluación de este proceso sistemáticamente, a partir de registros administrativos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Mortalidade Infantil , Assistência Perinatal , Brasil/epidemiologia , Atenção à Saúde , Nascido Vivo
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(8): e00167619, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124331

RESUMO

Resumo: O objetivo foi estimar o efeito do acúmulo de risco decorrente da pobreza na perda dentária aos 31 anos. Foram utilizados dados longitudinais da coorte de nascidos vivos de 1982, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Para a construção das variáveis de trajetória de renda, foram utilizados quatro pontos do tempo: nascimento, 15, 24 e 30 anos. Os fatores de confusão avaliados foram sexo, escolaridade materna, cor da pele da mãe e fumo aos 24 anos. Como potenciais mediadores, foram utilizados a trajetória de serviço odontológico e a cárie dentária baseada no Significant Index Caries (SIC). Para criação da variável de trajetória do modelo de acúmulo de risco, utilizou-se abordagem analítica de group-based trajectory modeling. O desfecho estudado foi o número de dentes perdidos aos 31 anos. A média de dentes perdidos aos 31 anos foi de 1,25 dente. No modelo de acúmulo de risco, após o ajuste para os confusores e mediadores, os indivíduos que estiveram pobres em um ou dois pontos do tempo apresentaram razão de risco - RR = 1,92 (IC95%: 1,40-2,63), e os que apresentaram três ou quatro episódios de pobreza apresentaram RR = 1,97 (IC95%: 1,24-3,13) para a perda dentária. Os resultados evidenciam o efeito do acúmulo de pobreza ao longo da vida na perda dentária. O efeito é ampliado entre os indivíduos que permaneceram mais tempo expostos à pobreza. As políticas públicas que visem a melhorar as condições de renda atuarão também na redução da perda dentária.


Abstract: The objective was to estimate the effect of accumulated risk from poverty and tooth loss at 31 years, using longitudinal data from the 1982 live birth cohort in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. The income trajectory variables were built with four time points: birth and 15, 24, and 30 years of age. Potential confounding factors were sex, maternal schooling, maternal skin color, and smoking at 24 years. Potential mediators used the history of dentistry services use and caries based on the Significant Index Caries (SIC). The trajectory variable in the accumulated risk model was created with group-based trajectory modeling. The target outcome was the number of missing teeth at 31 years. Mean number of missing teeth at 31 years was 1.25. In the accumulated risk model after adjusting for confounders and mediators, individuals that were poor at one or two time points showed risk ratio - RR = 1.92 (95%CI: 1.40-2.63), and those with three or four episodes of poverty showed RR = 1.97 (95%CI: 1.24-3.13) for tooth loss. The results highlight the effect of lifetime poverty on tooth loss. The effect was expanded in individuals that were exposed to poverty longer. Public policies aimed at improving income conditions also help reduce tooth loss.


Resumen: El objetivo fue estimar el efecto de la acumulación de riesgo, derivado de la pobreza, en la pérdida dental a los 31 años. Se utilizaron datos longitudinales de la cohorte de nacidos vivos de 1982, en la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Para la construcción de las variables de trayectoria de renta se utilizaron cuatro puntos del tiempo: nacimiento, 15, 24 y 30 años. Los factores de confusión evaluados fueron: sexo, escolaridad materna, color de la piel de la madre y consumo de tabaco a los 24 años. Como potenciales mediadores se utilizó la trayectoria de servicios odontológicos y caries dental, basada en el Significant Index Caries (SIC). Para la creación de la variable de trayectoria del modelo de acumulación de riesgo se utilizó el abordaje analítico de group-based trajectory modeling. El resultado estudiado fue el número de dientes perdidos a los 31 años. La media de dientes perdidos a los 31 años fue 1,25 dientes. En el modelo de acumulación de riesgo, tras el ajuste para confusores y mediadores, los individuos que eran pobres en uno o dos puntos del tiempo presentaron razón de riesgo - RR = 1,92 (IC95%: 1,40-2,63) y quienes presentaron tres o cuatro episodios de pobreza presentaron RR = 1,97 (IC95%: 1,24-3,13) respecto a la pérdida dental. Los resultados evidencian el efecto de la acumulación de pobreza a lo largo de la vida en la pérdida dental. El efecto se amplía entre los individuos que permanecieron más tiempo expuestos a la pobreza. Las políticas públicas que tengan por objetivo mejorar las condiciones de renta actuarán también en la reducción de la pérdida dental.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Perda de Dente/etiologia , Perda de Dente/epidemiologia , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , Tempo , Brasil/epidemiologia , Nascido Vivo
19.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 38: e2018395, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136719

RESUMO

ABSTRACT Objective: To compare spatial patterns of congenital syphilis (CS) with those of socioeconomic and medical variables in Paraíba Valley, São Paulo, between 2012 and 2016. Methods: Ecological and exploratory study developed using spatial analysis tools, with information on CS cases obtained from official data reports. Rates were found for CS cases per 1,000 live births, number of family health teams and pediatricians available in the health system per 100,000 inhabitants, and social vulnerability index values. Thematic maps were constructed with these variables and compared using TerraView 4.2.2 software. Estimated global Moran (IM) indexes were calculated. In order to detect areas with priority attention regarding the incidence of CS, BoxMaps were developed. The Spearman correlation was estimated for the variable values and compared using the Kruskal-Wallis test. P <0.05 was significant. Results: 144,613 births and 870 CS cases (6.04/1000 live births) occurred during the study period. The average value of CS rates per municipality was 4.0±4.1, (0.0-17.6/1000 live births). Higher CS rates occurred in municipalities of the Upper Vale do Paraíba, contrary to the proportions of pediatricians who were in the far east of the region. The thematic maps of the variables presented a mosaic aspect, which characterized the random distribution of the variables. The IM were not significant. No significant correlation was found between the variables. The BoxMap identified eight municipalities with high CS rates. Conclusions: Even though it was not possible to identify a spatial pattern of CS rates, it was shown that eight municipalities deserve the attention of city managers.


RESUMO Objetivo: Comparar padrões espaciais da sífilis congênita (SC) com os de variáveis socioeconômicas e médicas no Vale do Paraíba paulista nos anos de 2012 a 2016. Métodos: Estudo ecológico e exploratório, utilizando ferramentas da análise espacial, com informações sobre casos de SC obtidas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e criadas taxas de casos de SC por 1.000 nascidos vivos (NV), de números de Equipes de Saúde da Família e de pediatras atendendo na rede por 100 mil habitantes e de valores do índice de vulnerabilidade social. Foram construídos mapas temáticos com essas taxas, para comparação entre elas, por meio do programa TerraView 4.2.2, e estimaram-se índices de Moran global (IM) para essas variáveis. Para detectar áreas com prioridade de atenção para a incidência de SC, foi construído Box Map. Estipulou-se a correlação de Spearman para os valores das variáveis, os quais foram comparados pelo teste de Kruskal-Wallis. Adotou-se erro alfa=5%. Resultados: Ocorreram 144.613 nascimentos no período e 870 casos de SC (6,04/1.000 NV); o valor médio das taxas por município foi de 4,0±4,1 (0,0-17,6/1.000 NV). Maiores taxas de SC ocorreram em municípios do Alto Vale do Paraíba, ao contrário das maiores proporções de pediatras, que se encontravam no extremo leste da região. Os mapas temáticos das variáveis apresentaram aspecto de mosaico, que caracteriza distribuição aleatória das variáveis, e os IM não foram significativos. Não houve correlação significativa entre as variáveis, e o Box Map identificou oito municípios que apresentavam altas taxas de SC. Conclusões: Não houve semelhanças entre os padrões espaciais das taxas de SC e demais variáveis, mas identificaram-se oito municípios que merecem atenção dos gestores municipais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Equipe de Assistência ao Paciente/estatística & dados numéricos , Sífilis Congênita/epidemiologia , Sistemas de Informação Geográfica/instrumentação , Populações Vulneráveis/estatística & dados numéricos , Classe Social , Brasil/epidemiologia , Incidência , Ecossistema , Atenção à Saúde/organização & administração , Sistemas de Informação Geográfica/estatística & dados numéricos , Nascido Vivo/epidemiologia , Análise Espacial , Pediatras/estatística & dados numéricos
20.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 84(6): 490-508, dic. 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1092764

RESUMO

INTRODUCCIÓN Y OBJETIVOS El embarazo adolescente es un problema de salud pública mundial. En Chile no se ha estudiado su asociación a desigualdad y determinantes sociales. Se evaluó la distribución del embarazo adolescente, cuantificó su desigualdad y analizaron los factores socioeconómicos, demográficos y del sistema de salud municipal asociados, por comunas chilenas. Método Se estudió el porcentaje de nacidos vivos de mujeres de 10 a 19 años y la tasa de fertilidad adolescente, por comunas chilenas desde 2008 a 2012. Se midieron los indicadores de desigualdad Gini, Theil, Coeficiente de variación y Razón 90/10. Se evaluó la asociación de la tasa de fertilidad adolescente a características comunales con modelos de datos de panel. Resultados Se observó una disminución en la mediana del embarazo adolescente comunal, con un leve aumento en los indicadores de desigualdad medidos. La fertilidad adolescente se asoció a una mayor dependencia de los recursos municipales a un fondo de redistribución (p<0.01), menor gasto en salud municipal per cápita (p<0.05) y menor tasa de consultas por anticoncepción de emergencia (p<0.05 o p<0.1, dependiendo del modelo). En algunos modelos, se encontró asociación directa a pobreza (p<0.01) y años de vida perdidos (AVPP) (p<0.01), e indirecta a años de escolaridad promedio (p<0.05). Conclusiones Existe una asociación a características socioeconómicas y del sistema de salud municipal que permite proponer una tendencia al alza en la desigualdad en embarazo adolescente, profundizando la desigualdad de oportunidades y la transmisión intergeneracional de la pobreza.


ABSTRACT Introduction and objectives Teen pregnancy is a worldwide public health problem. In Chile, its association to social determinants and inequality has not been well studied. Our objective was to evaluate teen pregnancy distribution, quantify inequality and analyze associated socioeconomic, demographic and municipal health factors, by Chilean communes. Methods We studied the percentage of live births from woman 10 to 19 years old and adolescent fertility rate, from 2008 to 2012, in the 345 communes of Chile. We measured inequality through four indicators: Gini, Theil, Variation coefficient and 90/10 ratio. Using panel data models, we evaluated association of adolescent fertility rate to communes' characteristics. Results We observed a decrease in the communal teen pregnancy median, with a mild raise in inequality indicators. Adolescent fertility was heavily associated to a greater dependence in municipal resources to a redistribution fund (p<0.01), less expense in municipal healthcare per capita (p<0.05) and less emergency contraception consultations rate (p<0.05 or p<0.1, depending on the model built). In some models, we found a direct association to poverty (p<0.01) and years of life lost (YLL) (p<0.01), and indirect to average schooling years (p<0.05). Conclusions Association found to socioeconomic and municipal health characteristics allows proposing that inequality in teen pregnancy by communes in Chile will continue increasing, deepening inequality of opportunity and intergenerational transmission of poverty.


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Gravidez na Adolescência , Saúde da Mulher , Nascido Vivo , Gravidez na Adolescência/prevenção & controle , Atenção Primária à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Chile , Estudos Retrospectivos , Comportamento do Adolescente , Fertilidade , Estudo Observacional
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